A história
A árvore do Evangelho no Coração do Brasil
O último livro da codificação do Espiritismo foi publicado por Allan Kardec, em 1868, na França. 20 anos depois, no interior do Brasil Central, na região sul do Triângulo Mineiro, a espiritualidade já manifestava no solo sagrado dessa região para receber o plantio da Árvore do Evangelho de Jesus Cristo, que atingiu seu objetivo maior em 1959, com a chegada de Chico Xavier.
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As fontes e referências das afirmações e citações trazidas são dos livros bases do
Caminho do Coração, de outros textos publicados na literatura psicografada e de relatos de moradores de Santa Maria.
Os precursores

Nasceu em 1859 e desencarnou em 1915
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Nasceu em 1875 e desencarnou em 1949
Frederico Peiró, espanhol erradicado na comunidade de Paineiras (atual Peirópolis), teve acesso à doutrina Espírita em 1893. Peiró, era amigo do coronel Antônio Cesário, e por várias vezes, havia recusado seu convite para participar daquelas reuniões espíritas familiares. De índole humanitária, porém era materialista convicto. Para agradar o amigo, numa reunião foi estar, de maneira respeitosa sim, mas absolutamente cético. “Na ocasião, certa mensagem psicofônica em castelhano foi recebida", segundo Antônio Florêncio. "[...] e o espírito falou, falou, falou, terminou. Aí o presidente disse: oh, eu não entendi nada e se 'argum' que entendeu aí pode falar. Peiró havia entendido e não quis falar. E lá puseram a pedrinha no sapato de Frederico". Sua neta, assevera: "ele recebeu uma mensagem da mãe dele que dizia coisas só dele e dela, ficou tão impressionado que ele começou a estudar o espiritismo e se tornou o maior propagador do espiritismo no Triângulo Mineiro”. Em 12/03/1910, o jornal Gazeta de Uberaba, retratou Peiró como "um propugnador incansável da evolução e do aperfeiçoamento humano".
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Em 1897, mudou-se para Paineiras, Mariano da Cunha (Sinhô Mariano), que residia, até então, na comunidade próxima de Engenheiro Lisboa, no município de Conquista. Ali os dois trabalharam juntos e foi Peiró que apresentou a doutrina espírita ao Sinhô Mariano, quando ele já morava na comunidade rural de Santa Maria, na divisa dos municípios de Conquista e Sacramento, no momento em que Mariano procurava entender os fenômenos sobrenaturais que aconteciam na comunidade. Tio Sinhô, como era chamado, se converteu ao espiritismo em 1900, fundando o primeiro centro espírita do interior do Brasil. Esta união e trabalho entre Frederico e Mariano, talvez, foi o passo mais importante dado para o plantio da Árvore do Evangelho no Coração do Brasil, pois Tio Sinhô foi um incansável fundador de centros espíritas, sendo responsável pela criação de centros por diversas regiões do Triângulo Mineiro, São Paulo, Mato Grosso, Goiás. Um grande pioneiro que difundiu a doutrina espírita até o ano de seu desencarne em 1949 (10 anos antes da chega de Chico Xavier a Uberaba).
Santa Maria
No entanto, a espiritualidade começou a trabalhar na região para receber estes emissários do Cristo alguns anos antes da época de Sinhô Mariano e Frederico Peiró, na formação da, então, sesmaria de Santa Maria, fundada em 1817, por Cônego Hermógenes Casimiro de Araújo Brunwich.
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Depois de estabelecer o marco inicial da cidade e formar um arraial que daria origem a Sacramento, Cônego Hermógenes recebeu a incumbência do Rei D. João VI de demarcar a sesmaria que ia do Desemboque até Uberaba, com 8 mil alqueires mineiro de extensão territorial.
Quando demarcou esta sesmaria, além de perceber que se tratava de uma região de muita fertilidade e rara beleza, notou no meio da floresta uma enorme clareira. No local encontrou vários caminhos ligando a clareira ao rio Grande e ao Desemboque. No centro da clareira um oratório com a imagem da virgem Maria e um cruzeiro de madeira resistente, além dos vestígios de acampamentos típicos dos bandeirantes que transitaram pela região nas últimas décadas do século XVIII. Diante deste fato passou a chamar o local de Oratório de Santa Maria, que se tornou, assim a Fazenda Santa Maria.
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A sesmaria de Santa Maria foi doada por Cônego Hermógenes ao seu irmão, também sacerdote, padre Antonio Alves Portela Damiese de Araújo, que construiu em 1827 uma capela, sendo um dos primeiros templos religiosos da região.
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A história desta comunidade é de uma riqueza cultural imensurável que não caberia, nunca, neste breve relato.
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Hoje, os descendentes do padre Antonio Alves Portela de Araújo, trabalham para a preservação histórica e de todo o patrimônio cultural, material e imaterial, desta comunidade que alavancou o cristianismo no interior do Brasil.
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Nesta região foram aportando escravos, ciganos, imigrantes europeus e nativos indígenas criando uma verdadeira diversidade e pluralidade cultural e espiritual, que foi solo fértil ao trabalho da espiritualidade para o desenvolvimento do espiritismo e todo o desenrolar da história até a chegada de Chico Xavier.

Vista aérea do centro da comunidade, onde se encontra o Centro Espírita Fé e Amor, a Casa Assistencial Dr. Bezerra de Menezes e a sede do Instituto Cultural Leopoldina Geovana de Araújo (sediado no casarão construído entre 1847 e 1857, pelo Capitão São Roque, filho de Antonio Alves.

Altar instalado no interior do casarão, com a imagem católica de Santa Maria, ao lado de servos de Jesus.

Réplica da capela construída por padre Antônio, no mesmo local da original que foi consumida por um incêndio.
Centro Espírita Fé e Amor


"Insólitos fenômenos começaram a abalar a paz da gente trabalhadora e ordeira de Santa Maria. Estranhas vozes se ouviam das cumeeiras das casas. Assobios e pedradas partiam de inusitados lugares. Os animais se assustavam e os lavradores entraram em pânico ante os fatos inexplicáveis para a maioria", relata Corina Novelino, sobre a comunidade rural de Santa Maria. Sinhô Mariano, intrigado com estes fenômenos que todos diziam ser "obra do demônio", ouvia falar que Frederico Peiró "mexia com coisas do demônio em Uberaba". Peiró frequentava reuniões espíritas familiares e fechadas que eram condenadas pela sociedade em geral, e taxadas como reuniões do mal. Peiró, então, ao saber dos casos em Santa Maria, através de Tio Sinhô, decide visitar a comunidade no dia 28/08/1900. Ali, explicou ao Sinhô Mariano do que se tratavam, realmente, aquelas manifestações. Propôs, então, fazer uma reunião na casa de Mariano junto com amigos e pessoas que já manifestavam mediunidade, porém, sem entender o que acontecia. Naquele dia, então, ao final da reunião, Sinhô Mariano fazendo a ata, recebe Dr Bezerra de Menezes, e psiciografa ao final da ata: "Está fundado o Centro Espírita Fé e Amor".
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Sinhô Mariano dá início, então, a um dos capítulos mais intensos e importantes do plantio da Árvore do Evangelho no Coração do Brasil. O primeiro passo nesse sentido foi, de forma inédita, abrir as portas do conhecimento da Doutrina Espírita, do Cristianismo Redivivo, a todos que se interessassem, sobretudo aos pobres e aflitos, ou seja, foi tornar público o Consolador Prometido, o que se deu com a fundação do Centro Espírita Fé e Amor.
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"Frederico Peiró foi o grande orientador: em tudo foi ele que nos ajudou a entender melhor os primeiros fenômenos ocorridos ali, em Santa Maria", relata Tio Sinhô no livro psicografado "Gestação no Mundo Espiritual".
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​Vários outros médiuns acompanharam Sinhô Mariano nesse plantio de criação da primeira Casa Espírita do interior do Brasil, além do próprio Peiró, Delfino Pereira de Araújo, Luiz Ferreira da Cunha (Tio Luizinho), Emereciana (Sana, madrinha de Eurípedes), Aristides, Jason Ferreira da Cunha, José Alfaiate, José Sábio Garcia e outros companheiros encarnados. Os guias e mentores espirituais da Casa eram Dr. Bezerra de Menezes, São Vicente de Paulo e Santo Agostinho, recebendo, ainda, manifestações da própria Maria, mãe de Jesus.
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No mesmo livro, supracitado, Tio Sinhô diz que "o Centro Espírita Fé e Amor não nasceu do nada: ele foi cópia dos trabalhos montados aqui, nos quais os médiuns foram preparados para o trabalho aí. Ele foi fundado por mensageiros do além que preparam médiuns para as tarefas que desempenharão aí, na Terra".
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Registro em Santa Maria: Luizinho (o segundo da esquerda para a direita) e Tio Sinhô Mariano (o quarto da esquerda para a direita). Se encontram na foto ainda Maria Cantora, Abelardo, Birom.
Eurípedes Barsanulfo
Eurípedes, um dos maiores discípulos de Jesus que caminhou por este solo, com grande desenvolvimento mediúnico e elevação espiritual, foi responsável por praticar, no início do Século XX, os ensinamentos de Jesus Cristo, consolidando e desmitificando o espiritismo na região. Trabalho que foi fundamental e essencial para a chegada de Francisco Cândido Xavier.
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Sobrinho de Tio Sinhô, recebia do tio diversas tentativas de fazer conhecer e acreditar no espiritismo. Católico convicto e praticamente, Eurípedes não se convenceu aos argumentos do tio. Sinhô Mariano, então, presenteia o sobrinho com o livro "Depois da Morte", de Léon Denis. Eurípedes leu o livro de mais de 300 páginas em uma noite, curioso e fascinado com o que lhe fora apresentado. Na quinta-feira, anterior à Sexta-feira da Paixão, de 1904, Eurípedes avisa sua mãe, Dona Meca, que não retornaria de Conquista naquele dia (todas as quintas-feiras, Eurípedes ia a Conquista para fazer o balanço financeiro da filial da casa comercial de seu pai, Sr. Mogico, instalada no, ainda, distrito de Sacramento). Eurípedes diz não retornar, pois havia decidido, finalmente, aceitar convite de seu tio para participar da reunião no Centro Espírita Fé e Amor que acontecia às sexta-feiras por volta das 14h.
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Ali chegando, ainda, cético e duvidoso, faz, em pensamento, o seu pedido de que se essa coisa de espírito e mensagens espirituais fossem verdades, que o espírito de João Evangelista, explanasse sobre as "Bem-aventuranças" do Sermão do Monte de Jesus Cristo, parte da Evangelho que ele nunca havia compreendido com profundidade. E que esta explanação fosse realizada através de Aristides Gonçalves Fernandes, médium sentado à mesa principal que não tinha nenhuma formação intelectual, incapaz, então, materialmente, de fazer o que Eurípedes havia solicitado em pensamento. No entanto, Aristides levanta-se, e dá mais bela explicação sobre as bem-aventuranças que Eurípedes havia ouvido, e ao final diz: "João Evangelista".
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Assim, ele não havia como refutar o que acabava de presenciar e se converteu ao espiritismo. Logo em 1904, iniciou, todos os dias, o Culto do Evangelho às 9h. Fundou, em 1905, o Grupo Espírita Esperança e Caridade, em 1907, o Colégio Allan Kardec, e a Farmácia Espírita Esperança e Caridade, sob orientação de Bezerra de Menezes.
Eurípedes foi um apóstolo da caridade, do amor, da educação
e da evolução humana e espiritual da sociedade. Chico Xavier disse que "falar de Eurípedes seria o mesmo que falar de Jesus". Tio Sinhô Mariano respondendo a um questionamento sobre essa afirmação de Chico, no livro "A Fonte da Mediunidade", e se Eurípedes seria da falange espiritual de Jesus, disse que "Eurípedes é um dos espíritos que fazem parte da coordenação do planeta".

Nasceu em 1880 e desencarnou em 1918
João Urzedo

Homem simples e sem instrução que se constituiu num seareiro dos mais admiráveis, era portador de mediunidades várias, destacando-se a 2ª vista, pela qual conseguiu superar, sempre com bom humor, a sua cegueira física. Modou-se para Rufinópolis, conhecido Capão da Onça, em 1926, onde deu seguimento aos trabalhos espíritas iniciados por Sr. Rufino Alvez, que fundou em 1914, o Centro Espírita Paz e Amor, sob a orientação de Tio Sinhô Mariano. Na oportunidade, estiveram presentes aproximadamente 300 pessoas, número que impressiona, a considerar que se tratava de inauguração do prédio que daria lugar a mais uma casa espírita situada nos confins do Brasil, no início do século XX. Fizeram presentes, ainda, no evento, levando mensagens de incentivo e exortação ao trabalho compromissado com o Mestre Jesus, mentores que ombreavam junto a Sinhô Mariano em Santa Maria, como Santo Agostinho, Bitencourt Sampaio, Martin Lutero, João Alves e a própria figura divina que dava nome àquela localidade, Maria de Nazaré.
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Em 1925, João Urzedo funda a "Escola de Ensino Básico Eurípedes Barsanulfo" e a "Farmácia Homeopática Dr. Adolfo Bezerra de Menezes". Em 1927, funda o "Asilo do Capão da Onça", que passou a se chamar "Sanatório Espírita Amor e Caridade", que tinha por finalidade cuidar das pessoas portadoras de processos obsessivos agudos, que os transformaram em "doentes mentais".
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Contam os antigos que, tendo ficado cedo, ele tinha o hábito de concentrar-se batendo numa caixinha de fósforos. Muitos eram levados amarrados a sua presença, e mesmo cego, logo mandava que fossem soltos e todos ficavam curados da obsessão somente perante sua presença.
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Maria Cantora
Maria da Conceição Martins, filha de escravos, nascida numa senzala na região de Belo Horizonte, após a perda do pai, do filho recém-nascido, da mãe e do esposo, o irmão de seu patrão, formado em medicina, convidou-a para morar com ele no Rio de Janeiro. Já capital federal da época, acompanhou seus novos patrões em uma visita a um amigo médico da família que se encontrava acamado e enfermo, tratava-se do médium, médico e político, Dr. Bezerra de Menezes.​ Neste encontro, Dr. Bezerra vira-se para Maria Cantora e diz a ela para pegar um livro específico na prateleira do quarto - este livro era o Evangelho Segundo o Espiritismo. Este foi o seu primeiro contato com a doutrina espírita, no Rio de Janeiro, no quarto de Bezerra de Menezes.
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Mudou-se para Ribeirão Preto, onde continuou se aproximando do espiritismo, mas católica desde os tempos de Rio de Janeiro, continuava a frequentar as missas e a cantar junto ao altar. Momento em que recebeu o apelido de "Maria Cantora". No interior de São Paulo, ouviam falar sobre Eurípedes Barsanulfo, e rumaram à Sacramento, em 1913, para buscar tratamento à esposa de seu patrão, que foi curada por Eurípedes. Neste momento, seu patrão disse que ela poderia retornar à sua terra natal, porém refutou, pois sentiu que pertencia àquele lugar e àquela causa cristã, e ali estabeleceu moradia. "Depois de cantora de igreja, comecei a valorizar mais o trabalho espiritual, amar o Espiritismo, verdadeiramente. Tinha sempre em mente, junto com o interesse pela Doutrina, fundar um centro. Queria trabalhar sob as luzes trazidas por Allan Kardec, evangelizar crianças."
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Moudou-se para Santa Maria para trabalhar com Tio Sinhô Mariano, onde começou atividades como médium curadora e logo recebeu a orientação para se mudar para Conquista, onde com a ajuda de Sinhô Mariano e seu filho, Sr. Ranulfo, fundou o Centro Espírita São Vicente de Paulo, o conhecido "Centrinho", instalado numa pequenina casinha, por volta de 1940. Área que hoje abriga a Casa Assistencial São Vicente de Paulo e suas instalações.
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A grande servidora da Causa Espírita, sempre trouxe consigo a fé solidificada em Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual se viu orientada pelo espírito de Vicente de Paulo, o bondoso mensageiro dos necessitados de todas as procedências. Alma dedicada ao bem e consciente de seus deveres para com o próximo, abraçou o Ideal, e, quando sentiu as pernas fraquejarem, sem mais lhe darem forças para se locomover, sentada em uma tosca cadeira, sem qualquer conforto, jamais desanimou ou expediu o menor lamento. Embora paralítica, prosseguiu trabalhando, valendo-se das mãos e da mente para socorrer e auxiliar os que a procuravam para um simples passe, ou, então, para obter dela palavras de conforto e orientação.

Nasceu em 1871 e desencarnou em 1978

Réplica do "Centrinho" fundado por Maria Cantora, inaugurado em 2024 na Casa Assistencial São Vicente de Paulo.
Chico Xavier

Nasceu em 1910 e desencarnou em 2002
Quando Chico Xavier mudou-se para Uberaba, em 1959, já havia forte atividade espírita em toda região, como na mais perfeita obra da espiritualidade, o solo fora preparado para receber aquele que daria continuidade na codificação da doutrina através de exemplos diários dos ensinamentos de Jesus.
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Sua obra dispensa qualquer comentário e apresentação.
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​Foi o responsável por consolidar a doutrina inaugurada por Allan Kardec, não coincidentemente no Brasil, Pátria do Evangelho. Não coincidentemente, também, em Uberaba, região cercada pela espiritualidade, frutos da Árvore do Evangelho plantada por estes obreiros de Cristo antes de sua chegada à região.
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Autor de uma obra cristã monumental, de exemplos diários de amor, caridade, bondade, fiel aos ensinamentos de Jesus. Publicou em vida 412 livros, vendendo mais de 50 milhões de cópias, com traduções para o inglês, espanhol, japonês, esperanto, francês, alemão, italiano, russo, mandarim, romeno, sueco, grego, húngaro e outros, inclusive em braile. Todos os recursos financeiros oriundos dos livros foram revertidos às suas obras sociais e filantrópicas.
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Conta Maria Cantora em seu livro "A queda da Baronesa", que Sinhô Mariano dizia na década de 1930 e 1940 que estava encarnado em Pedro Leopoldo o "maior médium do mundo". A quem, àquela época, dizia ser a reencarnação de Allan Kardec para dar seguimento e consolidação à sua obra. É relato ainda que, em 1910, Tio Luizinho disse aos espíritas de Santa Maria que em desdobramento acabava de acompanhar o nascimento da criança que seria a reencarnação de Kardec.
Por fim, registramos que citamos uma brevíssima parte da obra de alguns servos do Cristo. Outras dezenas de centenas de pessoas trabalharam para edificar esta obra cristã. A exemplo, há no Centro Espírita Fé e Amor um livro de registros da época que conta com a assinatura de 1280 pessoas que faziam parte dos trabalhos da Ordem Evangélica do Apóstolo Paulo liderada por Sinhô Mariano em Santa Maria.
A vivência do Caminho do Coração nos traz a oportunidade de nos conectar com toda a simplicidade desta história cristã de amor e espiritualidade.
